Os investimentos em títulos do Tesouro Direto somaram R$ 6,86 bilhões em maio deste ano, segundo dados divulgados pelo Tesouro Nacional nesta sexta-feira (27). Por outro lado, foram resgatados R$ 3,23 bilhões, o que resultou em um saldo (emissão líquida) de R$ 3,62 bilhões.
No mês anterior, tinham sido registrados R$ 7,09 bilhões em investimentos e R$ 2,87 bilhões em resgates, ou seja, uma emissão líquida de R$ 4,23 bilhões.
Em maio, os principais investimentos foram em títulos indexados à Selic, a taxa básica de juros, que correspondeu a 53% do total. Em seguida, aparecem os títulos indexados à inflação, com 35,2%, e os prefixados (11,8%).
Em relação ao prazo de emissão, 41,3% dos investimentos corresponderam a títulos com prazo de vencimento entre 1 e 5 anos, 39,7% a títulos com prazo entre 5 e 10 anos e 18,9% àqueles com vencimentos acima de 10 anos.
Foram realizadas 823,9 mil operações de venda de títulos a investidores, dos quais 79,3% investiram até R$ 5 mil. O valor médio por operação, neste mês, foi de R$ 8.324,32.
Entre os resgates, a maior parte deles (92%) foi por meio de recompras, enquanto 8% foram referentes aos vencimentos do mês.
O estoque do Tesouro Direto alcançou um montante de R$ 176,1 bilhões em maio, ou seja, 3,1% acima de abril (R$ 170,9 bilhões) e 26,1% superior a maio de 2024 (R$ 139,6 bilhões).
Os títulos de 1 a 5 anos compõem mais da metade (51,2%) do estoque do Tesouro Direto. Em segundo lugar aparecem aqueles com prazo entre 5 e 10 anos (25,9%) e os títulos com vencimento acima de 10 anos (16,4%). Aqueles com vencimento até 1 ano representam apenas 6,5%.
O número de investidores ativos chegou a 3,01 milhões, um aumento de 15,1% nos últimos doze meses. No mês, foram 30 mil novos investidores.
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