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Renato Gaúcho cita recado passada pelo Fluminense no Mundial: ‘Respeitem o futebol brasileiro’ 

O técnico Renato Gaúcho valorizou a campanha feita até agora pelo Fluminense no Mundial de Clubes da Fifa após garantir o clube carioca entre os quatro melhores times do torneio. A equipe desafia o Chelsea na terça-feira, pela semifinal da competição nos Estados Unidos.

O treinador afirmou que o Fluminense tem ajudado a recuperar o respeito ao futebol brasileiro no cenário mundial. O time carioca é o único representante das semifinais que não pertence à Europa. Além do Chelsea, Paris Saint-Germain e Real Madrid seguem vivos no Mundial.

“Com dinheiro você faz grandes plantéis e aumenta as chances de ganhar uma competição. Mas o que vale são as atitudes em campo, a entrega dos jogadores e o diálogo do treinador com o elenco. Mas acho que a maior mensagem que o Fluminense está deixando é para continuarem respeitando – ou voltarem a respeitar – o futebol brasileiro. Pelo que o Fluminense vem fazendo no Mundial, e também Botafogo, Flamengo e Palmeiras, nós resgatamos os olhares do mundo para o futebol brasileiro com confiança”, disse Renato Gaúcho em entrevista ao site da Fifa.

Elogiando o desempenho do Fluminense no Mundial, Renato Gaúcho garantiu que a equipe deixará tudo em campo diante do Chelsea para conquistar uma vaga na grande final.

“Muita gente não acreditava na gente, e hoje nós somos semifinalistas. Hoje, o Fluminense está entre os quatro melhores times do mundo. Eu sempre falo para eles que a gente não pode deixar para amanhã o que pode fazer hoje, porque não sabe quando vai ter outra oportunidade igual a essa. Então a gente precisa fazer história – e está fazendo história. Mas a gente não quer parar por aqui, não. Com todo o respeito ao Chelsea. Vamos entregar tudo na parte psicológica, física, técnica, tática… é hora de se doar, porque muita gente não acreditava, e hoje nós somos semifinalistas”, afirmou.

“Temos de continuar sonhando, mas degrau a degrau. Foi assim desde que chegamos aqui. Nós queremos ser campeões, mas a gente sabe o quanto é difícil. O objetivo do Chelsea é o mesmo que o nosso, passar para a final. Nós vamos medir forças com eles, com todo o respeito. E aí, sim, a gente poderia começar a pensar em título”, complementou.

O treinador voltou a citar o maior investimento dos clubes europeus, mas enfatizou que o poder financeiro não garante as vitórias dentro de campo.

“Eu sempre confiei no meu grupo, mas a gente foi descobrindo durante o Mundial. Porque é difícil competir com os clubes europeus financeiramente. Isso não faz com que sejam 100% vencedores, o futebol é decidido dentro das quatro linhas, mas quando você forma um grupo forte, um time bom, com jogadores de seleções, as suas possibilidades de vencer são maiores. Mas a gente provou que mesmo sendo ‘Patinho Feio’, como costumo falar, o que vale são as atitudes em campo”, discursou.

“Desde que nós chegamos aos EUA, eu falei para eles: ‘A gente não veio aqui para passear’. Vamos respeitar todo mundo, a gente sabe o quanto é difícil, mas nós temos de acreditar na gente. Eu tenho trabalhado essa parte psicológica na cabeça deles. A gente está aqui e precisa se entregar, precisa competir. Em campo, são 11 contra 11. As possibilidades dos europeus são maiores, mas o que vale são as atitudes em campo, e essa entrega está sobrando no meu grupo. É nisso que eu levo fé. Vamos continuar acreditando e fazendo história”, completou. 

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