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Organizadas de Palmeiras e Corinthians brigam a 500 km de São Paulo após dérbi pelo Paulistão 

Uma briga generalizada entre torcedores de Palmeiras e Corinthians deixou quatro pessoas feridas na noite desta quinta-feira, cerca de uma hora após o dérbi, empatado por 1 a 1, válido pelo Campeonato Paulista. O caso aconteceu a 500 km de São Paulo, em Ponta Grossa, no oeste do Paraná.

Segundo a Polícia Civil do Paraná, torcedores de Palmeiras e Coritiba foram até as proximidades da sede da Camisa 12, do Corinthians. Em vídeos que registraram a briga, são feitas menções à Mancha Alviverde, principal organizada palmeirense.

A Império Alviverde, grupo de torcedores do clube paranaense, porém, nega a participação. A organizada já foi aliada da Mancha, mas não mantém mais a parceria, e negou participação na briga, em contato com a reportagem do Estadão, reiterando não ter amizade com organizadas de São Paulo.

Ainda conforme a Polícia Civil, os integrantes da Mancha Alviverde portavam fogos de artifício, pedaços de madeira e barras de metal. É possível ver o piscar de luzes e os objetos nos vídeos publicados nas redes sociais. O grupo corintiano, então, reagiu às primeiras agressões. Testemunhas relataram ter ouvido disparos de arma de fogo.

A Polícia Militar precisou ir até o local para dispersar o confronto. Depois, quatro homens deram entrada na UPA Santana, que fica na região central do município. por causa de ferimentos provocados por golpes de madeira e queimaduras por fogos de artifício. Eles foram identificados como residentes de Curitiba e Apucarana. Todos foram liberados ainda no fim da noite. A identidade de nenhum dos quatro foi revelada.

Agora, a investigação trabalha na busca por imagens de câmeras de segurança da região e identificação de possíveis novas testemunhas.

INTEGRANTES DA MANCHA INDICIADOS
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) denunciou, por homicídio e tentativa de homicídio, 20 pessoas envolvidas no ataque da torcida Mancha Alviverde, do Palmeiras, contra torcedores do Cruzeiro. A emboscada aconteceu na madrugada do dia 27 de outubro, na rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, no sentido de Belo Horizonte. Um homem morreu.

A denúncia cita três agravantes – concurso de pessoas, motivo torpe e meio cruel que dificultou a defesa das vítimas. Segundo o MP, o ataque foi premeditado para “vingar” uma agressão anterior da torcida do Cruzeiro, a Máfia Azul, em setembro de 2022.

Ao todo, 15 pessoas já foram presas preventivamente. Entre elas, está Jorge Luís Sampaio, ex-presidente da Mancha Alviverde, e Felipe Mattos, vice da organizada, que se apresentaram à polícia, após ficarem mais de um mês foragidos.

Além da condenação, o Ministério Público pede na denúncia que haja uma condenação para o pagamento de R$ 10 milhões como indenização pelos danos materiais (um ônibus foi incendiado) e morais causados. Os promotores defendem que parte do valor seja direcionado às vítimas e à família de José Vitor Miranda dos Santos, vítima do ataque. 

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