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Corpo de adolescente desaparecida no PR é encontrado após 23 dias; cunhado é preso 

 Os bombeiros de Toledo, no Paraná, encontraram na madrugada de quinta-feira, 6, o corpo de uma adolescente de 17 anos que morava em Jesuítas, no oeste paranaense, e estava desaparecida havia 23 dias. O cadáver estava em um riacho que passa pela cidade. O cunhado dela foi preso, apontado como principal suspeito pela morte. A reportagem não localizou a defesa do suspeito.

Flávia Gabrielly de Almeida foi vista pela última vez na tarde do dia 13 de janeiro, quando saiu de casa para ir à residência do namorado. Ela foi até lá, mas ele não estava e, então, a adolescente saiu, segundo a polícia concluiu a partir de imagens de câmeras de segurança. O último registro de Flávia foi às 14h50, quando ela passou pela frente de uma Unidade Básica de Saúde.

A Polícia Civil havia descoberto que, após esse último registro em câmeras, ela encontrou o cunhado, de 19 anos. Interrogado, ele inicialmente negou ter estado com a adolescente, mas caiu em diversas contradições, segundo os investigadores.

Confrontado com as informações que a polícia já havia colhido, na noite de quarta-feira, 5, ele mudou sua versão dos fatos e, conforme investigadores, afirmou que se encontrou com Flávia e foram até uma trilha, onde usaram drogas. Ela teria tido overdose e ele, supondo que ela estivesse morta, empurrou o corpo para um riacho próximo, até que a adolescente submergisse.

O rapaz apontou o local onde afirma ter estado com a adolescente, e os bombeiros localizaram o corpo a cerca de 30 metros desse ponto – a chuva intensa dos últimos dias pode ter movimentado o cadáver. O cunhado de Flávia – marido de uma irmã dela – foi preso preventivamente.

O corpo de Flávia foi levado para o Instituto Médico Legal de Toledo. Após a liberação do cadáver, Flávia foi sepultada na manhã desta sexta-feira, 7, no cemitério municipal de Jesuítas. A família da adolescente nega que ela usasse drogas.

A polícia aguarda o laudo da necropsia para identificar oficialmente a causa da morte, saber se a vítima usou drogas ou não e formalizar eventual acusação contra o cunhado dela. 

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