Campeão da Liga dos Campeões e dirigindo uma das melhores equipes da atualidade, o técnico espanhol Luis Enrique sabe da força do Paris Saint-Germain e que sua equipe é a rival a ser batida nos Estados Unidos. Mas faz questão de ressaltar a história do Botafogo, rival desta quinta-feira pelo Mundial de Clubes, e ainda mostra-se encantado com o que vem acompanhando do futebol sul-americano na competição – os quatro brasileiros e os dois argentinos não perderam na rodada de estreia.
“É muito bom jogar contra equipes brasileiras de altíssimo nível. O Botafogo tem uma grande história, já venceu a Copa Libertadores (em 2024). Certamente vai apresentar coisas diferentes da Europa e tenho certeza de que jogar contra nós também será uma grande motivação para eles”, afirmou Luis Enrique.
O técnico está ciente que os cariocas podem dar trabalho no Rose Bowl, em Los Angeles, mas garante que seu time está pronto. “Estamos nos preparando como de costume, não mudamos muita coisa, mesmo quando jogamos contra uma equipe de alto nível. A preparação é a mesma e precisaremos estar E temos de estar preparados para todos os problemas e circunstâncias que aparecem durante a partida.”
Na visão do espanhol, fazer uma grande apresentação será o mais importante. “Tudo o que importa é oferecer um bom espetáculo para as pessoas que assistirão ao jogo contra o Botafogo. Queremos continuar evoluindo como equipe. Esse é o nosso objetivo, todos os dias”, disse, sem esconder que não anda sendo fácil lidar com o entusiasmo sobre o PSG.
“Acho que é normal ficar eufórico depois de vencer a Liga dos Campeões. Ser campeão europeu não é pouca coisa, e é normal ver todo mundo falando bem de nós. É bom receber elogios, mas estamos sempre procurando melhorar, com confiança, como equipe”, frisou.
Luis Enrique revelou que anda acompanhando a concorrência em solo norte-americano, sobretudo os times brasileiros e argentinos, principais oponentes para desbancar os europeus no Mundial de Clubes.
“Não estou surpreso com os bons resultados das equipes sul-americanas, por exemplo. Mesmo que eu não tenha conseguido assistir a todas as partidas desta competição, porque estou trabalhando ao mesmo tempo, acho interessantes os confrontos de estilos”, elogiou.
Acabou, óbvio, questionado se dirigiria uma equipe desses países e ficou em cima do muro. “Eu não sei. São clubes históricos, é claro. A paixão que existe ao redor desses clubes como Boca Juniors, River Plate, Botafogo, Santos, Palmeiras… Eu não sei. Talvez eu tenha que fechar algumas portas e abrir outras. Talvez.”