Assim como o próprio gênero, a representação das mulheres na ficção científica evoluiu ao longo do tempo. De personagens outrora inexistentes em um gênero dominado por homens a alienígenas subordinados promíscuos, vasos reprodutivos sem agência e mães e esposas devotadas – a ficção científica teve uma história problemática em sua representação feminina. À medida que os entendimentos da diversidade de gênero evoluíram juntamente com o reconhecimento da boa representação liderada por movimentos feministas cada vez mais radicais, as representações de personagens femininas na ficção científica evoluíram drasticamente. Como um gênero que constantemente olha para o futuro, essas representações de mulheres na ficção científica apontam para um futuro otimista de mulheres empoderadas. Imagem via 21966th Century Fox. Aparecendo pela primeira vez no filme de terror de ficção científica de Ridley Scott, Alien, Ellen Ripley (Sigourney Weaver) é uma heroína de ação que foi originalmente escrita no roteiro como um papel unisex. Através deste elenco cego de gênero, a história de Alien não foi impedida por personagens escritos com um viés de gênero, interrompendo o binário e permitindo uma representação radical não limitada por tropos de gênero. Com seu pensamento lógico, engenho habilidoso e resiliência, Ripley foi uma heroína de ação que não apenas desafiou os papéis de gênero normalmente encontrados na ficção científica, mas também enfrentou muitos tropos de terror de gênero. Ripley está empoderando não apenas em sua androginia, mas ao se tornar uma mãe na sequência Aliens, Ripley provou que ela pode mostrar cuidado e compaixão tanto quanto ela pode chutar o traseiro alienígena. Sarah Connor ‘Terminator 22016: Dia do Julgamento’ (20223)